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Secretaria de Saúde trata detentos com suspeita de tuberculose em Umuarama
23/06/2017
Secretaria de Saúde trata detentos com suspeita de tuberculose em Umuarama
Em conjunto com a 12ª Regional de Saúde, a Secretaria de Saúde de Umuarama vem tratando de 20 detentos com suspeita de tuberculose no minipresídio da 7ª Subdivisão Policial (SDP). Devido às condições internas dos presídios e penitenciárias do país é comum haver casos da doença entre os presos. A chefe de divisão da 12ª RS, Aletheia Patrícia Busch, informou que 5% dos pacientes de tuberculose no Paraná estão dentro do sistema carcerário – embora os presos representem bem menos de 1% da população.
Em Umuarama, a cadeia abriga mais de 220 detentos e 20 deles apresentaram sintomas que podem ser da doença, embora ainda seja necessário comprovação por exames de baciloscopia. “Os casos suspeitos foram apontados após exames de Raio-X. Já temos um médico acompanhando a situação de saúde dos presos e ministrando medicação, de forma preventiva, enquanto aguardamos as confirmações”, explicou a secretária de Saúde do município, Cecília Cividini. Os exames foram solicitados pelo Depen (Departamento Penitenciário) e realizados com apoio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), sob a supervisão do diretor Flávio Posseti.
Para evitar que haja um surto de tuberculose no minipresídio, algumas medidas já foram tomadas em conjunto entre a Secretaria de Saúde, a 12ª RS e os agentes de cadeia, coordenados pelo subchefe José César Pacheco. Conforme o código sanitário, não é necessário isolamento, porém cuidados especiais devem ser adotados, como a utilização de máscaras pelos detentos com suspeita da doença, pelos agentes carcerários e familiares que realizam as visitas semanais (às quartas e quintas-feiras).
O acompanhamento e administração de medicamentos são feitos por profissional de saúde. A secretaria realizará busca ativa e avaliação dos familiares dos detentos com suspeita da doença, para identificar possíveis casos e evitar novos contágios. Outras ações incluem orientação e treinamento das equipes de atenção básica nos postos de saúde, para atender este público específico e a população em geral e a qualificação dos agentes de cadeia. Apenas crianças e idosos, que são mais vulneráveis, não devem visitar os presos, durante o tratamento.
A infecção por tuberculose é um problema comum nas cadeias e penitenciárias. “Os detentos passam a maior parte do tempo em ambiente fechado, com umidade, pouca luz e circulação de ar inadequada. Se algum deles chega com a doença, o ambiente é propício para o contágio. Mas as medidas adotadas são suficientes e acreditamos que em pouco tempo a situação será resolvida”, completou Cecília
Fonte: UMUARAMA | CIDADE PORTAL | Secretaria de Comunicação - Secom