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Paraná

24/10/2020 | Concebido por Goioerê

IAT reabilita filhotes de gambás para soltura no Litoral

IAT reabilita filhotes de gambás para soltura no Litoral

Três filhotes da espécie Didelphis albiventris, conhecido popularmente como gambá-de-orelha-branca, foram acolhidos no mês passado pelo Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT) no Litoral. Os filhotes passaram por cuidados veterinários, foram alimentados e preparados para a soltura no meio ambiente, nesta sexta-feira (23). O IAT é um órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest).

O Instituto recebeu os filhotes dos moradores do Litoral que os encontraram já sem a mãe. Tinham 14 centímetros de comprimento e cada um pesava cerca de 200 gramas. A partir desses dados, de acordo com a bióloga do IAT, Fernanda Felisbino, a idade deles foi estimada entre 11 e 12 semanas de vida na data de acolhimento.

A devolução dos animais ao habitat natural se baseia no Boletim Técnico sobre Cuidados, Reabilitação e Soltura de Gambás da Associação Brasileira de Animais Selvagens (Abravas). De acordo com o documento, estão aptos à reintrodução ao meio ambiente filhotes com, no mínimo, 13 a 14 semanas de vida, com cerca de 18 centímetros e 400 gramas.

IMPORTÂNCIA - Os gambás, assim como todas as espécies nativas, são importantes reguladores do ecossistema de uma região. Atuam como controladores de pragas e zoonoses – doenças que podem ser transmitidas aos seres humanos por meio de animais.

Dentro da alimentação dos gambás, estão carrapatos, por exemplo, que são vetores de transmissão do tifo – grupo de doenças infetocontagiosas.

“Além dos carrapatos, eles possuem um sistema imunológico muito forte a alguns venenos de animais peçonhentos. Portanto, também podem se alimentar de espécies de cobras e sapos perigosos aos humanos”, afirma Fernanda Felisbino.

ORIENTAÇÃO – Ao encontrar filhotes nessa fase de vida em ambiente natural, é recomendado não tocar nos animais. Não é preciso realizar a captura e o resguardo dos animais, pois eles já são independentes.

Apenas filhotes com menos de 18 centímetros de tamanho corporal, sob risco de vida e órfãos, devem ser encaminhados ao Escritório Regional do Instituto Água e Terra mais próximo.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E DO TURISMO

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