https://umuarama.cidadeportal.com.br//noticia/46801/19-03-18/noticia/148246/19-04-24/noticias/esportes/noticia/45387/26-02-18/policia-ambiental-alerta-para-as-restricoes-da-temporada-de-pesca-na-bacia-do-rio-parana
Ex-policial acusado de matar comandante vai a júri popular
19/03/2018
Ex-policial acusado de matar comandante vai a júri popular
Está previsto para esta quinta-feira, 22 de março, o julgamento de um ex-policial militar acusado de matar, em 28 de janeiro de 2005, o major Pedro Plocharski, que exercia interinamente o cargo de comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, sediado no Capão Raso, em Curitiba. Na época, o major investigava crimes praticados por policiais. O julgamento será realizado pelo Tribunal do Júri da capital, às 9 horas.
Segundo as investigações do Ministério Público, o réu, que na época deveria cumprir pena na Colônia Penal Agrícola em regime semiaberto, teria efetuado os disparos contra a vítima. Outro ex-policial militar estaria dirigindo o veículo utilizado para a prática do crime. Este, apesar de estar em liberdade, respondia a processos na Justiça e foi morto em confronto com a polícia civil, em janeiro de 2012.
Relembre o caso – No dia 28 de janeiro de 2005, por volta das 18h45, dois homens armados com uma metralhadora calibre 9 milímetros e ocupando um veículo assassinaram com dezenas de tiros o major Pedro Plocharski, de 49 anos. O oficial havia deixado a sede do 13º Batalhão da Polícia Militar e seguia para sua casa, no bairro Umbará, ao volante de um Fusca, quando foi surpreendido pelos criminosos.
Com o impacto dos tiros, a vítima, que não teve tempo de reagir, perdeu o controle do carro, que saiu da pista. Plocharski estava fardado e carregava uma pistola calibre ponto 40. No local, foram recolhidas cerca de 20 cápsulas das balas que saíram da metralhadora. No Instituto Médico-Legal, foram constatadas perfurações no pescoço, peito, perna, braço e barriga da vítima.
As informações acerca do crime foram corroboradas com detalhes resultantes de interceptações telefônicas inicialmente produzidas e de seus desdobramentos. Embora não tenham apontado diretamente os autores do homicídio, revelaram situações que indicaram fortes suspeitas sobre o envolvimento dos policiais com criminosos, em segmentos envolvendo armas, drogas, veículos e homicídios.
Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | MP/PR