Com 31 anos de carreira, servidora do RH relembra evolução da Prefeitura de Umuarama

Amor à profissão e prazer em servir. Essa receita simples foi o que motivou a servidora municipal Maria Osana dos Santos Marques da Silva a completar, nesta semana, 31 anos de serviços prestados na Prefeitura de Umuarama, no setor de Recursos Humanos. Casada e avó, ela sonha com a aposentadoria – que planeja para o ano que vem –, mas já imagina a falta que vai sentir ambiente de trabalho, dos amigos – de longa data e também recentes – e da rotina profissional que começou em 1986, no primeiro mandato do ex-prefeito Antônio Romero Filho (1983 a 1988).

De lá para cá foram muitas histórias, muitas experiências, amizades e o convívio com mudanças políticas, administrativas e tecnológicas. "Sou do tempo da máquina de escrever e da calculadora manual, numa época em que a folha de pagamento era feita em Maringá, por uma empresa contratada pela Prefeitura. O ex-prefeito Alexandre Ceranto (1989 a 1992) trouxe a folha para o RH da Prefeitura e em 1994 tivemos a implantação de um sistema mais 'moderno', que gerou transformações", recorda Osana – como é chamada pelos colegas de setor.

Com o tempo veio o crescimento da Prefeitura. "No começo, meu setor tinha 9 a 10 funcionários e hoje somos 16. O crescimento maior, no entanto, aconteceu no funcionalismo. Quando comecei aqui, o município era maior – Vila Alta (hoje Alto Paraíso), Perobal e Ivaté ainda eram distritos de Umuarama – e havia menos de 500 servidores. Hoje somos 3.200, entre ativos (cerca de 2.800) e inativos (600)", relembra a servidora, que passou por duas gestões do prefeito Romero Filho (1983 a 1988 e 1993 a 1996), uma de Alexandre Ceranto (1989 a 1992), duas de Fernando Scanavaca (1997 a 2004), uma de Luiz Renato Azevedo (2005 a 2008), duas de Moacir Silva (2009 a 2016) e agora Celso Pozzobom (2017 a 2020).

Osana acompanhou toda a evolução tecnológica, desde a implantação das máquinas de escrever eletrônicas, os primeiros e rudimentares computadores – "a gente digitava alguns comandos e dava tempo de tomar água ou um café até o computador executá-los", relembra – até a modernização e a implantação da internet. "A partir desse momento os avanços se tornaram mais rápidos e os serviços foram se tornando cada vez mais eficientes", acrescenta Osana.

Hoje as rotinas do RH incluem, além da folha de pagamento, a prestação de informações como Dirf (Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte), Rais (Relação Anual de Informações Sociais), contratações e rescisões e outros serviços, além de atendimento ao público. "Com toda a trajetória, a Osana pode atuar em qualquer setor e, se a coisa apertar, dar uma mão no atendimento. A experiência dela, bem como de outros funcionários mais antigos é muito importante para o desenvolvimento do setor e a formação de novos servidores para atuar em recursos humanos. Ela é uma servidora exemplar", afirmou o diretor de RH, André Antonio dos Santos.

O prefeito Celso Pozzobom, secretários municipais e diretores participaram de uma pequena comemoração preparada pelos colegas de setor para comemorar os 31 anos de RH e também o aniversário da servidora, na última sexta-feira. "O funcionalismo público deve se espelhar nos bons exemplos, como é o caso da Osana. Nós valorizamos e reconhecemos a dedicação dos nossos servidores e prezamos pelo bom relacionamento, com respeito, porque sem eles a Prefeitura não funciona. Sem o trabalho do servidor, não há como cumprir a função maior da municipalidade que é atender o cidadão em suas necessidades básicas. Felizmente, contamos com muitos servidores dedicados, comprometidos com o atendimento e prestativos, e a Osana é um bom exemplo. Por isso eu a parabenizo e desejo sucesso", completou o prefeito.

Por fim, Osana externa um sonho: que o departamento pessoal e o RH sejam, um dia, setores distintos. "Nós esperamos a criação da Secretaria Municipal de Recursos Humanos, para cuidar do desenvolvimento social, da saúde e qualificação do servidor, enquanto ao departamento pessoal caberia a parte burocrática. E a mensagem final que eu deixo é trabalhar com amor, dosar a necessidade que temos de subsistência com o prazer de prestar um bom serviço, atender bem a todos e encarar os desafios da função. Eu amo o que faço. É muito gratificante", completou.