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24/01/2017 | Concebido por Goioerê

Pato traça meta de retornar à Seleção em 2017 e aposta no sucesso de Ceni

Pato traça meta de retornar à Seleção em 2017 e aposta no sucesso de Ceni

Alexandre Pato é considerado uma das maiores revelações do futebol brasileiro nos últimos anos. Surgiu de forma arrasadora com apenas 16 anos no Internacional e foi cedo brilhar no Milan. Mas após o bom começo na Itália, o atacante sofreu com muitas lesões e não evoluiu como poderia. Voltou ao Brasil de forma precoce e agora, no Villarreal, vai crescendo aos poucos e ressurgindo no futebol europeu. Livre das lesões, Pato recuperou a confiança que havia perdido e está feliz consigo mesmo. Mas falta uma coisa: retornar à seleção brasileira, de onde está fora desde 2013. Essa é grande meta do jogador de 27 anos para o ano de 2017.

Visivelmente mais maduro, Pato concedeu longa entrevista ao GloboEsporte.com e falou sobre todos os assuntos. Disse ser grato a Tite pela bronca que tomou após perder um pênalti com cavadinha e contribuir para a eliminação do Corinthians na Copa do Brasil de 2013, e afirmou que tem boa relação com o técnico e espera voltar a trabalhar com ele na Seleção. Revelou que, antes de acertar com o Villarreal, por pouco não foi negociado em definitivo com o São Paulo, onde passaria a usar a camisa 10. Contou que já teve desentendimentos com Rogério Ceni e disse que acredita muito no sucesso do ídolo como técnico. Influenciado pela namorada rubro-negra, revelou também que tem o desejo de um dia jogar pelo Flamengo. Relembrou histórias de bastidores de um Milan cheio de estrelas como Ronaldo, Ronaldinho e Kaká. E desmentiu notícias do passado de que vivia saindo com o R10 em Milão.

GloboEsporte.com: Começo te perguntando como está a vida no Villarreal?

-Alexandre Pato: Estou bem, está sendo um bom começo de temporada. Demorei alguns meses para me adaptar, mas agora estou bem adaptado. Quando você sai do futebol brasileiro e vem para o europeu, tem que se adaptar. Estou feliz, entrosado com o grupo, que tem me ajudado bastante. Tenho feito ótimos jogos e espero fazer bem essa metade de temporada que falta, quem sabe com um título importante.

Você sempre jogou em grandes clubes e viveu em grandes centros. Como está sendo viver em um lugar mais tranquilo como este?
-O Villarreal é um clube muito bem estruturado, com CT organizado. A estrutura é bacana, você tem tudo o que precisa. É um clube que está ali para chegar à Champions, para ficar entre os quatro primeiros do Espanhol. Ficar em primeiro é muito difícil, mas nunca se sabe. Para um jogador vindo do Brasil, é o clube ideal para jogar, se destacar, ser visto com bons olhos. Está bom. O Villarreal tem me dado tudo que preciso para jogar e espero retribuir esse carinho.

Como está essa vida em família? Planeja casar, ter filhos?
-Está bem, a gente vive bem. Eu e Fiorella resgatamos dois gatinhos, temos a (cachorra) Panda. Temos vivido sempre em casa, vendo muita série de TV. Aqui é uma vida muito tranquila. Eu praticamente passo o dia em Villarreal e volto para cá umas 17h (Pato mora em Valência com Fiorella). Janto cedo, no máximo 19h, depois vou para a cama. Está bom, estou aproveitando mais ou menos a cidade.

O desempenho do time está dentro do que você esperava?
-O começo foi meio diferente do que eu esperava, porque eu cheguei com um técnico (Marcelino García) e uma comissão e logo em seguida mudou (foram demitidos). Mas estou bem, feliz com a chegada do Fran Escribá. Ele tem feito um bom trabalho. A gente tem feito bons treinos e jogos. Estamos ali em cima lutando para quem sabe jogar uma Champions na temporada que vem. Temos um confronto muito difícil agora pela frente na Liga Europa, contra o Roma. Temos grandes coisas a fazer.

E o vídeo do pequeno Manuel todo feliz por ter tirado sua figurinha? Mostra que já é ídolo por aqui, né?
-O Manuel me surpreendeu muito. Eu estava vendo minha rede social, aí me marcaram em um vídeo e fui ver. Ele começou a falar, a falar, e quando vê ele tira minha figurinha. Ele começou a falar umas coisas que me emocionaram bastante. Coloquei nas redes sociais para mostrar o carinho que é. Uma criança, um torcedor do Villarreal, me recebendo e me elogiando, mesmo eu estando aqui há pouco tempo. Para mim foi emocionante.

O Villarreal é um clube para você jogar por alguns bons anos ou uma ponte para voltar a uma equipe daquelas chamadas gigantes?
-Eu saí do Brasil com o objetivo de jogar no Villarreal e me destacar aqui. Quero fazer coisas boas, ganhar títulos. Tem quatro times fortes - Barcelona, Real Madrid, Sevilla e Atlético de Madrid -, mas o Villarreal pode surpreender. Temos uma grande equipe, jogadores que jogam juntos há muito tempo, e estou tentando fazer o meu melhor. Me adaptei mais rápido do que imaginava. Os colegas de trabalho estão sendo muito importantes, e meu rendimento depende deles também. Estou bem e espero render cada vez mais. Vejo que neste ano estou muito mais participativo no time. Tenho jogado mais pelo meio, às vezes aberto, e estou participando muito mais do que estava no Brasil. Estou feliz com meu rendimento, o treinador também, e a torcida tem me dado carinho. Espero chegar ao fim da temporada com um objetivo atingido. Se não der o título, quem sabe a vaga na próxima Champions.

Fonte: GOIOERÊ | CIDADE PORTAL | GLOBO ESPORTE

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