Concluída recuperação nas galerias da Avenida Parigot de Souza

A recuperação das galerias sob o leito da Avenida Parigot de Souza, no entorno do antigo Complexo Poliesportivo, foi concluída nesta sexta-feira, 22. Para os reparos, a empreiteira injetou 7 metros cúbicos de concreto nas junções de tubos que estavam se soltando, colocando em risco a integridade do conjunto de galerias, responsável pela drenagem de um grande volume de água das chuvas.

O secretário municipal de Obras, Planejamento Urbano e Projetos Técnicos, Isamu Oshima, informou que foram restauradas e reforçadas as junções de 42 tubos. “Estamos concluindo uma vistoria no serviço realizado e vamos manter o monitoramento com visitas mensais ao sistema, nos próximos anos. Com isso, caso surja algum problema ele será resolvido no início, antes de a situação se agravar. Essa é uma determinação do prefeito Celso Pozzobom”, explicou.

Os reparos foram iniciados na última segunda-feira, 18. A empresa que construiu as galerias do antigo Poliesportivo e a tubulação sob a Avenida Parigot de Souza atendeu a notificação extrajudicial emitida pela Prefeitura. O prefeito Celso Pozzobom lembrou que por um período de cinco anos, após a entrega da obra – que ocorreu no final do ano passado – a empreiteira deve realizar a manutenção, caso seja necessário.

“A empreiteira tem atendido aos nossos chamados para reparos na tubulação, sempre que nossa equipe técnica encontra algum problema ou sinais de rompimento. Esperamos que desta vez o serviço seja duradouro. Mesmo assim, vamos monitorar constantemente este sistema de drenagem, que nos períodos chuvosos recebe um grande volume de água e está sujeito às intempéries e ao desgaste natural”, disse o prefeito Celso Pozzobom.

O secretário Isamu Oshima explicou que as junções de tubos que estavam rompidas foram reparadas com a injeção de concreto. Os trabalhadores isolaram as rachaduras, por dentro da tubulação, e aplicaram concreto sob pressão na parte externa, criando uma espécie de 'bolsa' para fixar os tubos e evitar a perda de terra, que poderia causar erosão. O trabalho deve resolver problemas apontados no parecer técnico da equipe de engenharia da Prefeitura (afundamento do solo, processo erosivo, trincas em vários tubos e descolamento de argamassa e rejuntamento, causando o rompimento de juntas e o carreamento de terra para a tubulação).

“Graças ao monitoramento, detectamos esses problemas ainda no início e a empresa rapidamente atendeu à notificação. Tivemos sorte de não chover forte nas últimas semanas, pois assim o problema já poderia ter ganho outra dimensão”, completou Pozzobom.